Pokémon GO foi uma verdadeira febre no ano passado. Com a premissa de caçar os monstrinhos no mundo real, há um ano atrás o game levava pessoas às ruas e parques em busca dos melhores Pokémon para sua Pokédex, tendo sido considerada a primeira tentativa bem sucedida de aplicativo de realidade aumentada.
Apesar de ter chegado no Brasil somente a 3 de agosto, o game já estava disponível havia um mês no exterior. Em função disso, a pressão dos fãs foi tanta que a Niantic acabou lançando o jogo em outras regiões com mais pressa e talvez tenha sido este um dos fatores que o fadou a gigantesca perda de usuários ativos nos próximos meses. Um ano depois do lançamento, Pokémon GO já perdeu 80% do número de jogadores por conta de fatores básicos que não foram lançados junto com o mesmo e que eram essenciais para uma experiência de treinador desde o início.
Os maiores defeitos apresentados pelos game eram a massiva falta de Pokéstops em muitas cidades além de regiões de grandes cidades não contarem com nenhuma delas, problema este não resolvido até hoje. Pokémons muitas vezes ficavam horas sem surgir no radar de um jogador, não havia trade e nem batalhas entre jogadores que se encontrassem pelo caminho, ocorrendo apenas nos ginásios.
Apesar de ainda ter cerca de 65 milhões de usuários ativos mensais, o jogo ainda está em uma escala decrescente neste quesito por conta da falta de grandes inovações mesmo o lançamento de 80 novos monstrinhos na segunda geração ter feito muitas pessoas intalarem o app novamente. Porém a Niantic anunciou um evento de aniversário que permite capturar um Pikachú de boné e compra de itens limitados na loja, além de novas melhorias que virão como batalhas em conjunto além de eventos nas grandes cidades como ocorrerá em Chicago no final do mês.
Um ano depois de toda a febre, a Niantic espera que Pokémon GO permaneça relevante aos jogadores e não cair no esquecimento mesmo depois de atingir grandes conquistas mundialmente.
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